Eu me chamo Antonio

sábado, 31 de janeiro de 2015

Lacrimosa - Not every pain hurts ( Nem toda dor fere) - versão

 
Nem toda dor fere
 
Quando tens o desejo
 
Aprendes a perdoar e esquecer
 
Tu tens de juntar os cacos quebrados
 
Com o coração humilde
 
Sair do lugar onde te escondes
 
Se eu não soubesse que iria sentir saudades
 
Não poderia me lastimar mais
 
Os erros ajudaram a construir a vida
 
Das amarras que caem no chão

Sem dor alguma não seria a mesma coisa
As experiências me tornaram forte

Nem toda dor fere profundamente

Se tu aprendes a separar
Não tenhas medo do perigo

Segue teu coração até a luz
Vive teu sonho e respira

Quando escutas a ti mesmo
Nem sempre esperes encontrar compreensão
Dês um tempo
 
Tu talvez percas a fé
 
Mas não tenhas medo
 
De encontrar a solução
 
Meu fardo não era tão pesado
 
Não tinha nem sequer tentado
 
Carregar o teu
 
Meu coração insuportavelmente ardente
 
Minha mente otimista colapsada
 
Sem dor alguma não seria a mesma coisa
 
As experiências me tornaram forte
 
Nem toda dor fere profundamente
 
Se aprendes a separar
 
Não tenhas medo do perigo
 
Segue teu coração até a luz
 
Vive teu sonho e respira.
 
 
 











 
 
 
 
 
 

 

 

Lacrimosa / Elodia - Álbum completo





A banda Lacrimosa foi criada em novembro de 1990 e foi pioneira em seu estilo que combina ramificações do rock  metal com a música clássica com a utilização de instrumentos eruditos como piano e orquestras, além de letras poéticas. A banda possui influências do darkwave, Heavy Metal, rock progressivo e até do tango (no álbum Echos). A banda já se apresentou quatro vezes no Brasil em 2004, 2007, 2010 e 2013, todas as vezes em São Paulo capital. 

Em entrevista Tilo Wolff afirmou: "O Lacrimosa é a inspiração de sentimentos, sem ter vínculo com estilos musicais. De fato a imagem e fotos podem sugerir que somos góticos, mas nem sempre exploramos esse estilo a fundo. É algo mais profundo. Mas não me importo com isso".

Elodia (1999)
 
01.
Am Ende der Stille
8:05
02.
Alleine zu Zweit
4:15
03.
Halt mich
3:56
04.
The turning point
4:58
05.
Ich verlasse heute Dein Herz
8:29
06.
Dich zu töten fiel mit schwer
7:56
07.
Sanctus
14:09
08.
Am Ende stehen wir zwei
5:45

Referências bibliográficas


LACRIMOSA – The Official Homepage. Disponível em: < http://www.lacrimosa.ch/cms/front_content.php?idcat=75>.


WIKIPÉDIA. A Enciclopédia Livre. LACRIMOSA (BANDA). Disponível em: <
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lacrimosa_(banda)>.





Tilo Wolff e Anne Nurmi






Praia do Futuro - resenha

A saga do jovem e experiente salva-vidas Donato - Wagner Moura - Capitão do Corpo de Bombeiros do Ceará, que não tem a cabeça grande, muito menos qualquer sotaque cearense e que falha titanicamente, ao tentar salvar a vida de um turista alemão do afogamento na Praia do Futuro. Paradoxalmente, consegue, no entanto, resgatar das ondas do mar bravio o companheiro de viagem da vítima, Konrad -Clemens Schick – e sem mais nem menos, resolve dar ao gringo mais do que uma simples carona, consolando o viúvo sobrevivente da sua irreparável perda, num terreno abandonado dentro do seu próprio carro, sem escrúpulos, remorso pelo corpo tragado pelo mar ainda desaparecido, sentimento de luto ou respeito com a ordem militar, expressando assim uma relação homo afetiva, que transcende a universalidade de situações e sentimentos.

Chuta o pau da barraca, perde tanta coisa e sem lágrimas ou arrependimento, abandona a família no Brasil para tornar-se o sucessor em companhia do teutônico apaixonado na volta ao seu país de origem. Anos mais tarde, o seu irmão mais novo, Ayrton - Savio Ygor Ramos - que se auto intitula “Speed Racer”, embarca para a Europa em busca do irmão que apelidava de “Aquaman”, o qual considerava seu herói e que o abandonou por causa de um “motoqueiro-fantasma” estrangeiro do além mar.Rodado em Fortaleza, Berlim e Hamburgo, e dirigido por Karim Aïnouz, a coprodução Brasil-Alemanha ganhou elogios das mais prestigiadas publicações do segmento de cinema no mundo e recebeu menções honrosas da crítica internacional presente no Festival de BerlimEm suma, nas palavras dos próprios personagens que contracenam com o capitão salva-vidas, o filme conta a história de um viado egoísta, covarde e traidor que gosta de dar escondido na porra do polo norte. Veja somente se for capaz e ao seu gosto ou por sua escolha, prepare pipoca e refrigerante ou um saco para vômito, porque o filme é um espetáculo de filandria prá alemão ver.



Wagner Moura interpretando o Capitão Donato, o salva vidas



Praia do futuro - Filme completo

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Os "lurkers"e o Silêncio Virtual

Na cibercultura, o “lurker”  é alguém que lê as postagens na rede mas nunca ou raramente participa de forma ativa. Estima-se que o quantitativo de integrantes dos grupos de discussão online seja composto de 90% de “lurkers”. Na íngua inglesa o verbo “to lurk” significa “espreitar”. A palavra “lurker” designa aquele que age as escondidas,  sorrateiramente, esgueira-se para escapulir, fugir ou livrar-se de algo ou não ser notado.

O termo “feedback” na comunicação a distância está relacionado a responder aos posicionamentos e questionamentos dos participantes em um grupo. O “feedback” é essencial para ajudar a aperfeiçoar a relação dos indivíduos com o grupo, ajudando-os a interagir socialmente e estimular e aprofundar as discussões sobre os variados temas. Para que o “feedback” seja construtivo deve existir uma relação de confiança e proximidade ente os participantes e o respeito às normas de convivência tratadas como a clareza e as normas de etiqueta virtual (Netiqueta). Para Vigostsky, o desenvolvimento de atividades interpessoais possibilita mudanças cognitivas através da interação com a conseqüente reelaboração e reconstrução das idéias resultando em novas concepções aplicáveis em contextos diversos.

O silêncio virtual faz parte e já é mesmo esperado na comunicação virtual, por causada cultura da oralidade que marca a formação da grande maioria das pessoas.  Contudo é um desafio a ser superado, uma vez que em ambientes virtuais colaborativos a participação é imprescindível. O silêncio virtual pode ser um momento de reflexão, mas quando muito prolongado barra a colaboração e o compartilhamento do conhecimento coletivo. Os “luckers” sendo invisíveis quebram a interação e a dinâmica do grupo.  

Referências bibliográficas

VAN DER LINDEN, MARTA M. G. Introdução ao Ensino à Distância. SILVA, ARACI FARIAS et al. Cadernos CB Virtual 1.  Recife: Liceu. 2008. 524 p.

WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. LURKER.  Disponível em < http://pt.wikipedia.org/wiki/Lurker>.


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Discurso de um orador

O texto que em seguida lhes apresento é uma síntese do discurso que preparei como orador da primeira turma de graduação de Licenciatura em Ciências Biológicas pela UFPB Virtual no ano de 2012.

 Em tempos onde a descendência de Isaac muitas vezes impera e é enaltecida como “os heróis do mundo”, enquanto a descendência de Ismael é tantas vezes divulgada como a “vilã da história”, resolvi inicialmente conduzir a uma reflexão sobre a importante contribuição que o Oriente deu a humanidade, elegendo um conto árabe para o começo do meu discurso.

Havia uma vez numa cidade do oriente, um cozinheiro cuja fama se espalhava por todos os cantos da Península Arábica. A comida por ele preparada era apreciada por todos os que tinham o prazer de prová-la e sobre ela se falava em todo o país. Aconteceu que havia naquela cidade um estudante que não tendo como pagar pela tão ambicionada refeição, se punha todos os dias em torno das janelas do restaurante do famoso cozinheiro, nos horários das refeições. O jovem rapaz sorvia prazerosamente de olhos cerrados, o aroma dos alimentos que emanavam com o vento através das janelas, toda vez que os pratos eram servidos na mesa do cliente. Esta foi à maneira que aquele estudante encontrou para apreciar o cardápio do famoso cozinheiro.

O cozinheiro que era também o dono do restaurante observava aquele jovem. A presença contínua do rapaz nos arredores do restaurante o aborrecia e a expressão de deleite que exibia no rosto ao sentir o perfume da comida por ele preparada, o enchia de fúria. Decorrido algum tempo, o homem resolveu procurar a autoridade judicial da cidade e colocado diante do juiz contou-lhe sobre o caso do estudante, da sua incômoda presença nos arredores do seu sofisticado restaurante e da sua criminosa mania de furtar o aroma dos seus alimentos.

O juiz então ordenou que trouxessem a sua presença o estudante infrator para que pudesse ouví-lo. O jovem explicou ao juiz virando os bolsos, que não tendo mais do que algumas moedas, não podia pagar pelas apetitosas refeições servidas por tão ilustrado cozinheiro e por isso, contentava-se em ir todos os dias até o restaurante e ao menos poder apreciar o aroma da sua comida.

O juiz então ordenou ao estudante e também ao cozinheiro acusador que se aproximassem de sua mesa. Pediu então ao estudante que lhe entregasse todas as moedas que a pouco o havia mostrado. O jovem então obedeceu sem titubear a ordem do meritíssimo. Ordenou então o juiz ao cozinheiro que cerrasse os olhos. O homem mesmo sem entender, não poderia se negar a atender ao pedido e assim o fez, fechou os olhos. Tomou o juiz então em suas mãos um cálice de prata que pousava sobre sua mesa e depositou dentro dele as moedas dadas pelo estudante. Com uma das mãos tampou a abertura do cálice e com a outra o balançou, de maneira que as moedas tilintaram em seu interior. 

Então disse ao cozinheiro: “Estás ouvindo?”.

E o homem respondeu: “Sim, estou!”.

Novamente o juiz balançou o cálice de prata e com firmeza tornou a perguntar:
           
Tens certeza? Estás ouvindo?”.

E o cozinheiro repetiu com veemência: “Sim, é claro que estou!”

Por uma terceira e última vez, o juiz repetiu o ato e por fim falou ao cozinheiro: 

Agora podes abrir os teus olhos”.

 E assim fez o homem. No fim o juiz concluiu:

Podes retornar agora ao teu serviço, porque está paga a dívida que este rapaz tinha contigo. Ele furtou o aroma de tua comida e com o tilintar das moedas dele a dívida que esse jovem mantinha contigo foi paga”.

Por fim, o juiz devolveu as moedas ao estudante, e tanto o jovem quanto o cozinheiro se retiraram dali.

Além da sábia decisão daquele juiz, óbvia moral desta estória, esta parábola descreve também sutil e secretamente sobre a ética.  A ética busca reconciliar no coração humano aquilo que o divide desde a sua origem.

Os Parâmetros Curriculares no Brasil apontam para a ética como um eficiente princípio educativo quando reconhece que a educação é um processo de construção de identidades. Educar sob a inspiração da ética, mais do que transmitir valores morais é criar condições para que as identidades se formem pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento do direito a igualdade, orientando as suas condutas em valores que respondam as exigências do seu tempo.  Competências e habilidades são sem dúvida necessárias, mas virtudes e valores vão mais além e são imprescindíveis.  

O mundo atual está em mutação, a tecnologia revoluciona todos os âmbitos das nossas vidas, dissemina uma parafernália de informações, amplia as possibilidades de nossas escolhas, ao mesmo tempo em que gera em nós a incerteza, exigindo que sejamos capazes de tomar decisões acertadas e adaptar-nos a novas situações a todo o momento. Assistimos a uma transformação das culturas humanas e ao nascimento da cibercultura.

O ciberespaço é uma teia que conecta tudo a todos, onde todas as culturas se fundem lentamente em uma cultura globalizada, cibernética, revolucionária e sem censura, permitindo toda a liberdade de expressão e o surgimento da inteligência coletiva. No ciberespaço nada é de ninguém e tudo é de todo mundo. 

 Para o filósofo Pierre Lévy, maior autoridade em cibercultura do mundo atual, o essencial da educação a distância se encontra em um novo estilo de pedagogia, que favorece ao mesmo tempo as aprendizagens personalizadas e a aprendizagem coletiva. Assim, o professor é levado a tornar-se um mediador da inteligência coletiva de seus alunos ao invés de dispor o conhecimento pronto. Eis aqui diante de vocês, os pioneiros desta inusitada e inovadora pedagogia do século XXI.

 Através da ecologia cognitiva estão condicionados os valores e os critérios de avaliação do saber, em jogo pela expansão da cibercultura, com o declínio dos valores presentes da civilização fundamentada na escrita estática. A virtualização da biblioteca representa uma espécie de retorno à oralidade original. O saber volta a poder ser transmitido pelas coletividades humanas vivas através do ciberespaço, por meio do qual as comunidades descobrem e constroem seus objetos e conhecem a si mesmas como coletivos inteligentes. A universalidade repousa na interconexão em tempo real da comunidade, inclusive da científica, em vez do evento isolado que caracterizava a antiga universalidade do conhecimento.

O drama neste novo humanismo é a constante ameaça da violência e os abismos sociais e é semelhante ao da crisálida que ignorando que será uma borboleta, pode ser devorada por um pássaro antes de descobrir-se transformada. O Brasil e o mundo vivem um momento em que muitos apostam no pássaro, o educador não tem escolha, aposta na metamorfose, aposta na borboleta ou não é educador. Somente a ética pode acudir a humanidade, pois busca reconciliar no coração do homem aquilo que o divide desde a sua origem 

Fico muito grato pela atenção e desejo a todos uma boa noite.  

Antonio Júnior        

Referências Bibliográficas


LÉVY, PIERRE. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. 272 p.

BRASIL. Ministério d Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.  Parâmetros Curriculares: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação. 1999. 364 p.



Ismael e Hagar sendo expulsos para o deserto


Hagar e Ismael no deserto. 


domingo, 25 de janeiro de 2015

Carlos Drummond de Andrade

Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe ...o que será.


O Dia dos Namorados para mim é todo dia. 
Não tenho dias marcados para te amar noite e dia. 
Amor nenhum dispensa uma gota de ácido. 
Todo mundo é bom quando não usa a cabeça. 
Ela promete ser boazinha, não destruir, mas depois esquece.


- O senhor cultiva epigramas?
- Não, só a grama do meu jardim.


No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho...

Da Servidão Moderna (Filosofia)


Da servidão moderna (De La Servitude Moderne) é um documentário lançado em 2009 com direção  de Jean-François Brient e Victor León Fuentes.

É um livro e um documentário de 52 minutos produzidos de maneira completamente independente. Tanto o livro como o DVD contido é distribuído gratuitamente em certos lugares na França e na América latina. Ele existe nas versões francesa, inglesa e espanhola. O texto foi escrito na Jamaica em outubro de 2007 e o filme foi elaborado a partir de imagens desviadas, essencialmente oriundas de filmes de ficção e documentários e finalizado na Colômbia em maio de 2009.

O seu objetivo geral é questionar a organização dominante do mundo, a condição de escravo do homem moderno dentro do sistema mercantil totalitário e evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição subserviente.

O texto e o filme são isentos de direitos autorais e podem ser recuperados, divulgados, e projetados sem nenhuma restrição. Inclusive são totalmente gratuitos, assim não devem de nenhuma maneira ser comercializados, pois seria incoerente propor uma crítica sobre a onipresença das mercadorias com outra mercadoria. A luta contra a propriedade privada, intelectual ou outra, é golpe fatal dos autores contra a dominação presente.

Resenha:

“A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Eles mesmos procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é dado, se demonstram estar suficientemente domados. Eles mesmos escolhem os mestres a quem deverão servir. Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e de sua alienação. Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que não sabe, ou melhor, não quer saber. Eles ignoram o que deveria ser a única e legítima reação dos explorados. Eles não conhecem a rebelião, que deveria ser a única reação legítima dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que se planejou para eles. A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça” (Jean-François Brient e Victor León Fuentes).




Carnaval

O carnaval surgiu no século XI, com a implantação da Semana Santa pela Igreja Católica, a qual é antecedida por quarenta dias de jejum, a chamada Quaresma que começa na Quarta-Feira de Cinzas.O carnaval está relacionado com a ideia de deleite dos prazeres da carne e em contraste com a Quaresma, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira. O Carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia e bebia na busca incessante dos prazeres antes do dia do “Adeus à carne”. Todas as atividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária e as restrições morais eram relaxadas. 

No Brasil, o carnaval perdeu ao longo do tempo o seu “glamour”. Em Salvador, na Bahia, o que se vê é uma procissão humana atada por cordões sociais de isolamento, caramente uniformizada e se arrastando atrás de caminhões de som que carregam aqueles que os fizeram acreditar serem seus ídolos. No Rio de Janeiro, o carnaval se perpetua como o caro espetáculo internacional de escolas de samba na Marquês de Sapucaí. Recife talvez seja ainda um dos poucos lugares onde se pode brincar um verdadeiro carnaval multicultural e popular. Se for assim e como amo o carnaval, até mesmo porque nasci num domingo de carnaval, a Veneza Brasileira e a Veneza italiana são para mim agora uma das poucas opções que restaram.





Freud explica o dia 8 de março

 A inveja que as mulheres tem do pênis é uma teoria psicanalítica Freudiana que se refere à reação de uma garota durante seu desenvolvimento psicossexual quando ela percebe que não possui um pênis. Desde o início, inveja nos meninos a posse dele; pode-se dizer que todo o seu desenvolvimento se realiza a sombra da inveja do pênis. Freud considerou esta compreensão um momento determinante no desenvolvimento da identidade de gênero e sexual para as mulheres. De maneira metafórica presume-se que as mulheres desejariam ter nascido homens, porque naturalmente ter uma piroca representa poder.


Bibi

Quando o rosto da jovem afegã Bibi Aisha, de 18 anos, apareceu na capa da edição da revista americana Time, o nariz de Bibi havia sido cortado à faca, assim como as duas orelhas, ocultas pelo cabelo. Ela era mais uma vítima da violência contra as mulheres no Afeganistão. 

A jovem afegã está agora nos Estados Unidos sob a proteção da Fundação Grossman para Queimados. Ela fez sua primeira aparição pública com uma prótese de nariz, em um evento em Beverly Hills, o bairro mais elegante de Los Angeles. A instituição tem custeado sua estada nos EUA e vai pagar pelas cirurgias de reconstrução de rosto a que ela vai se submeter no futuro. 


Muitos dos detalhes que cercam a história de Aisha ainda são obscuros. Os detalhes são imprecisos, mas Aisha teria se arrastado das montanhas, onde fora deixada para morrer depois da mutilação. Mesmo sangrando muito, ela teria conseguido chegar a uma aldeia próxima, de onde foi levada aos médicos americanos. Com cerca de 10 anos, ela foi dada a outra família como “baad”, uma espécie de indenização. Seu tio havia matado um parente do homem que viria a ser seu marido. Ela foi o presente que selou a paz entre as famílias. Aisha conta que nessa família ela dormiu num estábulo até menstruar e ser desposada por um dos homens da casa. Diz que apanhava freqüentemente. Depois de uma surra especialmente brutal, ela fugiu. Teria entre 16 e 17 anos. Com a suposta ajuda de um vizinho, ela chegou a Kandahar, uma das principais cidades do país, dominada pelo Taleban. Como ela não estava sob a guarda de nenhum homem, foi detida na rua e levada a uma prisão feminina, onde ficou por quatro meses. De alguma forma o pai conseguiu localizá-la e libertá-la. Mas, como mandam os costumes, a devolveu ao marido. Possesso com a desobediência, este mandou que os irmãos a segurassem e, pessoalmente, cortou o nariz e as orelhas de Aisha. Depois fez com que a levassem às montanhas para morrer. Analfabeta e com conhecimentos mínimos da realidade externa aos muros da casa onde vivia a própria Aisha é uma fonte precária de informações.



O Trabalho


Tripalium (do latim tardio "tri" (três) e "palus" (pau) - literalmente, "três paus") é um instrumento romano de tortura, uma espécie de tripé formado por três estacas cravadas no chão na forma de uma pirâmide, no qual eram supliciados os escravos. É comumente aceito, na comunidade linguística, que esses termos vieram a dar origem, no português, às palavras "trabalho" e "trabalhar", embora no sentido original o "trabalhador" seria um carrasco, e não a "vítima", como hoje em dia.

O trabalho não dignifica ninguém, tão pouco constrói ou edifica nada, quem faz isso é o dinheiro e a fama.
 
Fonte: Wikipédia.

Corpos Incorruptos


"Quem sabe dizer se a vida não é o que chamam de morte e a morte não é o que chamam de vida?" EURÍPEDES (480 a. C. - 406 a. C.)
 

A Sociedade das Hienas Malhadas

A sociedade das hienas malhadas - Crocuta crocuta - comum no território africano é matriarcal, o “manda-chuva” é uma fêmea líder. Os machos estão na base da pirâmide, sendo totalmente submissos às fêmeas que chegam a ser 20% maiores e mais pesadas. Nessa espécie, que pode formar grupos de até 90 indivíduos, as fêmeas costumam ser mais virilizadas e mais agressivas do que os machos ...e assim conseguem manter os machos afastados tanto de suas crias, quanto de suas relações sociais de prazer, procurando-os apenas quando estão férteis e desejam procriar. A fêmea da hiena malhada apresenta um clitóris hiper desenvolvido semelhante ao pênis do macho, que pode chegar a 15 cm e é chamado de pseudopênis, tendo inclusive capacidade de ereção, assim como o clitóris na mulher, por isso, durante muito tempo se pensava que as hienas eram hermafroditas. Um detalhe interessante é que o pseudopênis da fêmea é maior do que o pênis do macho. No final do pseudopênis existe uma abertura urogenital, por onde a fêmea dá a luz, copula e urina. O processo de acasalamento é complexo, uma vez que o macho terá que ter muita habilidade para introduzir seu pênis no orifício do pseudopênis da fêmea. Promíscuas, as fêmeas podem se acasalar com muitos machos ao longo dos anos. As fêmeas têm preferência por machos mais submissos do que agressivos. Elas competem entre si pelo território, pela articulação do grupo e pelos parceiros sexuais. A fêmea dominante não exerce liderança apenas por meio de agressividade, mas também pela capacidade de se articular com as outras hienas e por favorecer seus familiares – nepotismo -, o maior número de descendentes, ou de parentes, favorece a manutenção da liderança da fêmea dominante. Já o parto costuma ser difícil podendo ocorrer ruptura do pseudopênis que cicatriza em algumas semanas. Em média cada, fêmea dá a luz a dois filhotes em 110 dias. No caso de nascerem duas fêmeas, estas começarão a lutar instantaneamente, até que só reste uma. Essa rivalidade que começa tão logo saem do útero se baseia em eliminar a concorrência para assim a que sobreviver dispor de toda a atenção. As fêmeas são muito protetoras de seus filhotes, não tolerando a proximidade de outros adultos, especialmente dos machos. Contudo, naturalistas já observaram outras fêmeas e até mesmo machos cuidando dos filhotes de outra fêmea que se encontrava ausente. À medida que crescem e se desenvolvem as jovens fêmeas mais virilizadas, com traços morfológicos mais masculinizados inclusive o pseudopênis, tendem a ocupar posições hierárquicas superiores dentro do grupo e tendem a apresentar maiores chances de se acasalar com os machos submissos.

Fonte: Wikipédia.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

A Hierarquia Celestial dos Anjos

Durante a Idade Média foi estabelecida uma hierarquia do paraíso, baseada nas relações que os anjos mantêm com Deus. Esse modelo hierárquico não proveio dos textos sagrados, mas de textos escritos pelo monge sírio do século V, pseudo Dionísio, o areopagita. Ele dividiu os anjos em nove categorias e os classificou de acordo com a sua importância. Nessa hierarquia os anjos mais elevados e próximos de Deus são os Serafins e Querubins e existem apenas para venerá-lo. Em seguida, estão as Virtudes que realizam os milagres, os Tronos que fazem a justiça, as Dominações que ministram o paraíso, as Potestades que protegem a humanidade do mal e os Principados que preocupam-se com o bem estar das nações. Por fim estão os Arcanjos e os Anjos que são os guias e mensageiros dos seres humanos. 

Por outro lado, esses seres invisíveis podem ser agrupados em: Tronos; Dominações; Principados e Potestades. Poderiam ainda ser distribuídos em nove coros angélicos. No entanto, para o nosso entendimento, os colocamos em três hierarquias. Na hierarquia angelical mais elevada estão os: Serafins, Querubins e Tronos. Esses não se relacionam com os mortais.

Os Serafins são ardentes e se ocupam de louvar e adorar a Deus face a face. Simbolicamente foram revelados como possuindo três pares de asas. Os Querubins são anjos apocalípticos e revelados simbolicamente possuindo dois pares de asas. Os Tronos são aqueles que simbolicamente sustentam o trono de Deus.

Na segunda hierarquia angelical estão as Dominações, as Virtudes e as Potestades. Também não fazem contato com os mortais e estão relacionados à ordem do universo.

Na terceira e mais conhecida das hierarquias angelicais estão: os Principados, os Arcanjos e os Anjos.

Os Principados são representados com uma coroa e um cetro e se ocupam na comunicação de ordens entre os anjos. Também podem transmitir ordens a pessoas que guiam a Humanidade. Os Arcanjos são os mais conhecidos e tradicionalmente seriam sete. O nome de três deles nos foi revelado: Miguel, Rafael e Gabriel*.  Miguel, ou quem como Deus, se destaca pela sua humildade. Rafael ou a cura de Deus, e Gabriel é à força de Deus. Enfim temos os Anjos.  Anjos são tremendos. A sua aparição causa em um mortal um grande temor, tamanha a magnificência de sua presença. Os anjos têm como função a servidão a humanidade e possivelmente a toda a natureza.  A cada um de nós é dado um Anjo da Guarda cuja função é nos guardar, proteger, reger, iluminar, guiar e servir. Anjos são espíritos e não possuem um corpo, mas por concessão divina podem se apresentar numa forma humana.

Diferente dos demônios, anjos caídos servos de Lúcifer, o qual inventou o pecado e seduziu muitos anjos a servi-lo, que não nos respeitam e entram nas nossas vidas sem pedir licença, os Anjos da Guarda nos respeitam muito e não invadem as nossas vidas sem permissão. A ação angelical em nossas vidas existe de fato, mas é necessário abrir as portas para esta. É necessário invocar o Anjo da Guarda pedir o seu auxílio. São quatro as atitudes que devemos ter para com o Anjo da Guarda: Respeito, Veneração, Gratidão e Confiança.

* Além dos nomes dos três arcanjos citados no texto, há apenas um texto apócrifo que cita um anjo chamado de Uriel. Qualquer outro nome para anjos não tem origem bíblica.

Fonte: Bíblia católica.