Na cibercultura, o “lurker” é alguém
que lê as postagens na rede mas nunca ou raramente participa de forma ativa.
Estima-se que o quantitativo de integrantes dos grupos de discussão online seja
composto de 90% de “lurkers”. Na íngua inglesa o verbo “to lurk” significa “espreitar”.
A palavra “lurker” designa aquele que age as escondidas, sorrateiramente, esgueira-se para escapulir, fugir
ou livrar-se de algo ou não ser notado.
O termo “feedback”
na comunicação a distância está relacionado a responder aos posicionamentos e
questionamentos dos participantes em um grupo. O “feedback” é essencial para
ajudar a aperfeiçoar a relação dos indivíduos com o grupo, ajudando-os a
interagir socialmente e estimular e aprofundar as discussões sobre os variados temas.
Para que o “feedback” seja construtivo deve existir uma relação de confiança e
proximidade ente os participantes e o respeito às normas de convivência
tratadas como a clareza e as normas de etiqueta virtual (Netiqueta). Para Vigostsky,
o desenvolvimento de atividades interpessoais possibilita mudanças cognitivas
através da interação com a conseqüente reelaboração e reconstrução das idéias
resultando em novas concepções aplicáveis em contextos diversos.
O silêncio
virtual faz parte e já é mesmo esperado na comunicação virtual, por causada cultura
da oralidade que marca a formação da grande maioria das pessoas. Contudo é um desafio a ser superado, uma vez
que em ambientes virtuais colaborativos a participação é imprescindível. O silêncio
virtual pode ser um momento de reflexão, mas quando muito prolongado barra a colaboração
e o compartilhamento do conhecimento coletivo. Os “luckers” sendo invisíveis quebram a interação
e a dinâmica do grupo.
Referências
bibliográficas
VAN DER LINDEN,
MARTA M. G. Introdução ao Ensino à
Distância. SILVA, ARACI FARIAS et al. Cadernos CB Virtual 1. Recife: Liceu. 2008. 524 p.
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