Eu me chamo Antonio

domingo, 25 de janeiro de 2015

Da Servidão Moderna (Filosofia)


Da servidão moderna (De La Servitude Moderne) é um documentário lançado em 2009 com direção  de Jean-François Brient e Victor León Fuentes.

É um livro e um documentário de 52 minutos produzidos de maneira completamente independente. Tanto o livro como o DVD contido é distribuído gratuitamente em certos lugares na França e na América latina. Ele existe nas versões francesa, inglesa e espanhola. O texto foi escrito na Jamaica em outubro de 2007 e o filme foi elaborado a partir de imagens desviadas, essencialmente oriundas de filmes de ficção e documentários e finalizado na Colômbia em maio de 2009.

O seu objetivo geral é questionar a organização dominante do mundo, a condição de escravo do homem moderno dentro do sistema mercantil totalitário e evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição subserviente.

O texto e o filme são isentos de direitos autorais e podem ser recuperados, divulgados, e projetados sem nenhuma restrição. Inclusive são totalmente gratuitos, assim não devem de nenhuma maneira ser comercializados, pois seria incoerente propor uma crítica sobre a onipresença das mercadorias com outra mercadoria. A luta contra a propriedade privada, intelectual ou outra, é golpe fatal dos autores contra a dominação presente.

Resenha:

“A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Eles mesmos procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é dado, se demonstram estar suficientemente domados. Eles mesmos escolhem os mestres a quem deverão servir. Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e de sua alienação. Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que não sabe, ou melhor, não quer saber. Eles ignoram o que deveria ser a única e legítima reação dos explorados. Eles não conhecem a rebelião, que deveria ser a única reação legítima dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que se planejou para eles. A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça” (Jean-François Brient e Victor León Fuentes).




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