Quando
o rosto da jovem afegã Bibi Aisha, de 18 anos, apareceu na capa da edição da
revista americana Time, o nariz de Bibi havia sido cortado à faca, assim como
as duas orelhas, ocultas pelo cabelo. Ela era mais uma vítima da violência
contra as mulheres no Afeganistão.
A jovem afegã está agora nos Estados Unidos sob a proteção da Fundação Grossman para Queimados. Ela fez sua primeira aparição pública com uma prótese de nariz, em um evento em Beverly Hills, o bairro mais elegante de Los Angeles. A instituição tem custeado sua estada nos EUA e vai pagar pelas cirurgias de reconstrução de rosto a que ela vai se submeter no futuro.
Muitos dos detalhes que cercam a história de Aisha ainda são obscuros. Os detalhes são imprecisos, mas Aisha teria se arrastado das montanhas, onde fora deixada para morrer depois da mutilação. Mesmo sangrando muito, ela teria conseguido chegar a uma aldeia próxima, de onde foi levada aos médicos americanos. Com cerca de 10 anos, ela foi dada a outra família como “baad”, uma espécie de indenização. Seu tio havia matado um parente do homem que viria a ser seu marido. Ela foi o presente que selou a paz entre as famílias. Aisha conta que nessa família ela dormiu num estábulo até menstruar e ser desposada por um dos homens da casa. Diz que apanhava freqüentemente. Depois de uma surra especialmente brutal, ela fugiu. Teria entre 16 e 17 anos. Com a suposta ajuda de um vizinho, ela chegou a Kandahar, uma das principais cidades do país, dominada pelo Taleban. Como ela não estava sob a guarda de nenhum homem, foi detida na rua e levada a uma prisão feminina, onde ficou por quatro meses. De alguma forma o pai conseguiu localizá-la e libertá-la. Mas, como mandam os costumes, a devolveu ao marido. Possesso com a desobediência, este mandou que os irmãos a segurassem e, pessoalmente, cortou o nariz e as orelhas de Aisha. Depois fez com que a levassem às montanhas para morrer. Analfabeta e com conhecimentos mínimos da realidade externa aos muros da casa onde vivia a própria Aisha é uma fonte precária de informações.
A jovem afegã está agora nos Estados Unidos sob a proteção da Fundação Grossman para Queimados. Ela fez sua primeira aparição pública com uma prótese de nariz, em um evento em Beverly Hills, o bairro mais elegante de Los Angeles. A instituição tem custeado sua estada nos EUA e vai pagar pelas cirurgias de reconstrução de rosto a que ela vai se submeter no futuro.
Muitos dos detalhes que cercam a história de Aisha ainda são obscuros. Os detalhes são imprecisos, mas Aisha teria se arrastado das montanhas, onde fora deixada para morrer depois da mutilação. Mesmo sangrando muito, ela teria conseguido chegar a uma aldeia próxima, de onde foi levada aos médicos americanos. Com cerca de 10 anos, ela foi dada a outra família como “baad”, uma espécie de indenização. Seu tio havia matado um parente do homem que viria a ser seu marido. Ela foi o presente que selou a paz entre as famílias. Aisha conta que nessa família ela dormiu num estábulo até menstruar e ser desposada por um dos homens da casa. Diz que apanhava freqüentemente. Depois de uma surra especialmente brutal, ela fugiu. Teria entre 16 e 17 anos. Com a suposta ajuda de um vizinho, ela chegou a Kandahar, uma das principais cidades do país, dominada pelo Taleban. Como ela não estava sob a guarda de nenhum homem, foi detida na rua e levada a uma prisão feminina, onde ficou por quatro meses. De alguma forma o pai conseguiu localizá-la e libertá-la. Mas, como mandam os costumes, a devolveu ao marido. Possesso com a desobediência, este mandou que os irmãos a segurassem e, pessoalmente, cortou o nariz e as orelhas de Aisha. Depois fez com que a levassem às montanhas para morrer. Analfabeta e com conhecimentos mínimos da realidade externa aos muros da casa onde vivia a própria Aisha é uma fonte precária de informações.
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